O memorial foi concebido a partir do reconhecimento do papel central e penoso dos profissionais da saúde e pesquisadores durante a pandemia da COVID-19. Mais do que lembrar o ocorrido em todas as suas complexidades, enaltece-se o grande mérito desses profissionais e da potência do SUS no enfrentamento da crise.
O desenho parte, portanto, de gestos ordenadores claros, com elementos pontuais e identificáveis no contexto natural estabelecido, buscando uma integração com a ambiência existente. Duas grandes empenas de concreto — 25,00m de comprimento e 3,00m de altura — equilibradas, cada, pelo centro, um na terra e outro na água, estruturam toda a proposta. Dois grandes pontos de referência no espaço.
São gerados dois eixos que ordenam o espaço entre “dentro” e “fora” das empenas: uma praça aberta no exterior, e um jardim resguardado. Estes elementos formam o percurso e a experiência da intervenção: o visitante chega e é recebido por uma grande praça aberta, com mobiliários individuais, dispostos a um afastamento modulado a 1,50m; a passarela e a disposição das empenas de concreto branco o conduzem a atravessar o lago, fazer uma travessia do espaço externo a um espaço interno resguardado, no qual é recebido por um espaço conformado pela mata ao fundo e as duas empenas.
As duas empenas de concreto tem seção em “U”, e funcionam como grande receptáculo, carregadas com 20 mil litros de água, um sistema que mantém as águas distintas — do lago e do espelho d’água — salubres e frescas, através circulação constante pelo bombeamento e transbordo.
Pretende-se, pela experiência espacial criada pela disposição de poucos elementos, conduzir o visitante a refletir sobre o amparo garantido pela estabilidade e resiliência dos trabalhadores, durante o período de pandemia. Um sutil equilíbrio de grandes massas inertes resguardam um espaço de reunião, convívio, reflexão.
O desenho parte, portanto, de gestos ordenadores claros, com elementos pontuais e identificáveis no contexto natural estabelecido, buscando uma integração com a ambiência existente. Duas grandes empenas de concreto — 25,00m de comprimento e 3,00m de altura — equilibradas, cada, pelo centro, um na terra e outro na água, estruturam toda a proposta. Dois grandes pontos de referência no espaço.
São gerados dois eixos que ordenam o espaço entre “dentro” e “fora” das empenas: uma praça aberta no exterior, e um jardim resguardado. Estes elementos formam o percurso e a experiência da intervenção: o visitante chega e é recebido por uma grande praça aberta, com mobiliários individuais, dispostos a um afastamento modulado a 1,50m; a passarela e a disposição das empenas de concreto branco o conduzem a atravessar o lago, fazer uma travessia do espaço externo a um espaço interno resguardado, no qual é recebido por um espaço conformado pela mata ao fundo e as duas empenas.
As duas empenas de concreto tem seção em “U”, e funcionam como grande receptáculo, carregadas com 20 mil litros de água, um sistema que mantém as águas distintas — do lago e do espelho d’água — salubres e frescas, através circulação constante pelo bombeamento e transbordo.
Pretende-se, pela experiência espacial criada pela disposição de poucos elementos, conduzir o visitante a refletir sobre o amparo garantido pela estabilidade e resiliência dos trabalhadores, durante o período de pandemia. Um sutil equilíbrio de grandes massas inertes resguardam um espaço de reunião, convívio, reflexão.
Local: São Francisco de Paula - RS
Ano de Projeto: 2023
Colaboradores: Naiara Valéria; André Miguel Coronha; Márcio Motta; Lucca Brigatto.